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26/02/2020As Centrais Sindicais (Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CSB, NCST, CSP-Conlutas, CGTB, Intersindical) organizaram, nesta sexta-feira (14 de fevereiro), o Dia Nacional de Mobilização Contra o Desmonte do INSS.
Servidores do INSS e sindicalistas ligados a diversas categorias protestaram em vários estados. Em São Paulo, a manifestação começou às 09h00, em frente a agência do INSS, na Rua Cel. Xavier de Toledo, 280. Gritando palavras de ordem, como “o Paulo Guedes preste atenção, o servidor não é parasita não”, os manifestantes seguiram, em caminhada, até a Superintendência do INSS, no Viaduto Santa Ifigênia.
A mobilização aconteceu em razão da situação alarmente dos serviços prestados pelo INSS, em todo País e o descaso do governo com a situação do órgão. Segundo dados do Dieese, 73,7% dos requerimentos de benefícios no INSS estão esperando a mais de 45 dias, que é o tempo limite determinado por lei.
Ainda de acordo com o levantamento do Dieese, em 2016, o orçamento previsto para o INSS representou 0,56% do orçamento total da União. Para 2020, este percentual ficou em 0,3%. Já o efetivo do órgão, que era de 37.685 funcionários em 2014, sofreu redução de 32%, para 25.618 atuais. Já o requerimento de benefícios saltou de 7,8 milhões, em 2010, para 10,1 milhões no ano passado.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, destaca a importância da unidade dos trabalhadores para alertar a sociedade e intensificar a cobrança quanto ao descaso do governo diante desta triste realidade. “Quem mais sofre com toda a precariedade do atendimento do INSS são os trabalhadores adoecidos e os mais pobres”, critica o líder sindical.
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, destacou que não se trata de má gestão, e sim que o atual governo defende a ideia de que os serviços públicos precisam ser desmontados para colocar serviços privados no lugar. “Agora, o governo prepara uma reforma administrativa que, na verdade, é para demitir servidores e acabar com os concursos. Daqui a pouco o colapso que a gente está vendo no INSS vai chegar no sistema de saúde, na educação”, alertou.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, também denunciou a falta de reposição dos servidores. “Não aceitamos o desmonte que o ministro Paulo Guedes vem promovendo nos serviços públicos. Ele quer jogar a população contra os servidores, quando na realidade é o seu governo que vem fazendo o desmonte da área social, prejudicando o atendimento aos trabalhadores.”
Fonte: Força Sindical